Bem longe da praia e muito próximo da chuva ácida, duas bandas capixabas se aventuraram para São Paulo, numa lata de sardinha apelidada de "vã". Dois shows foram marcados, um no
Espaço Impróprio (local que faz jus ao nome, uma espécie de porão onde rolam shows, ensaios e na parte superior possui uma lanchonete e um bar) e outro no
15º Festival de Hardcore de São Paulo (envento organizado pelo coletivo
Verdurada, naquele velho esquema faça-você-mesmo).
O show do
Impróprio foi insano, a galera se dopou com o cheiro de cola que tomava conta do local e se divertiu com a chuva de isopor, espuma e confetes no show do
Morto Pela Escola, que além de se apresentar, fez uma sessão de fotos para a revista
100% skate. Infelizmente a vizinhança resolveu reclamar e o
Ex Inferis teve que diminuir o set, apesar disso a banda fez um show brutal, coeso e empolgante.
Todos estavam ansiosos para o segundo show, que aconteceu no domingo (segundo dia de festival). O
Ex Inferis tocou em terceiro, não foi tão bom quanto o show do impróprio, mas foi violento, além disso reviveram o
Jäzzus tocando a música, “Coma lixo e pague por isso”).
O show do
Morto Pela Escola foi animal! O público estava empolgado, cantando as músicas e agitando com aquela festa de sempre. No final, rolou o sacrifício da guitarra do mestre
Renzo Hendrix, que isolou para que o público destruísse sem nenhuma piedade. Memorável! A primeira guitarra quebrada no festival de Hardcore de São Paulo é capixaba.
Alex